sábado, 15 de dezembro de 2012

Fim de Ano: Momento propicio para o líder engajar pessoas

Vivemos em tempos de competitividade crescente, tecnologia avançada e informação abundante, com isso, o maior diferencial de uma empresa esta no seu publico interno, ou seja, seu colaboradores. Neste sentido manter uma equipe engajada com a “missão” é vital para sobrevivência e sustentabilidade do negocio.








Segundo o dicionário Aurélio, engajar significa filiar-se a uma linha ideológica ou filosófica; pôr-se a serviço de uma ideia, de uma causa, de uma coisa ou atividade



Manter uma equipe considerada de alto desempenho e profissionais engajados não é uma tarefa fácil para as empresas, principalmente por temos problemas para contratar profissionais qualificados e por vivemos em uma sociedade onde o imediatismo e a ansiedade ocupam cada vez espaço no nosso dia a dia.

As estatísticas apontam que o percentual de profissionais engajados com suas atividades é muito baixo, uma pesquisa realizada pelo Instituto Gallup apontam que apenas 21% da força de trabalho brasileira é engajada. Segundo outro expressivo estudo, mostra a relação entre liderança e equipes engajadas foi realizada pela consultoria Towers Perrin, que entrevistou 90 mil profissionais em 18 países. O trabalho aponta os dez fatores que mais contribuem para o engajamento das pessoas, sendo que “liderança genuinamente interessada no bem estar do colaborador” aparece em primeiro lugar.

Além da liderança, a ineficiência dos canais de comunicação, a falta de oportunidade para o desenvolvimento e crescimento profissional, incompatibilidade entre os objetivos individuais e os organizacionais, baixa autonomia e a falta de conhecimento sobre visão, missão, valores, propósitos, objetivos e metas da empresa , também são fatores que prejudicam o engajamento. Neste texto vamos centrar no papel da liderança que é sem dúvidas o principal fator.

A diferença entre o líder que engaja e o que não engaja é de atitude. Entenda-se por atitude um conjunto de comportamentos que, no caso da liderança engajadora, criam proximidade com os colaboradores, fazem-nos sentir-se valorizados, facilitam o desenvolvimento deles e os estimulam a contribuir com os resultados da organização.

Janeiro e Dezembro: Terreno fértil para engajar pessoas

O final de dezembro e o inicio de janeiro de cada ano apresenta uma grande oportunidade para os líderes trabalhar o engajamento das pessoas e assumir a liderança efetiva da equipe.

1) Observando: Inicialmente deve ser observado todos os progressos, as conquistas e os avanços realizados pela equipe ou pela empresa em relação ao ano passado, considere também as pequenas realizações;

2) Listando: Faça uma lista com todas estas conquistas, separando em ordem cronológica, por processo/departamento ou em ordem de importância.

3) Reconhecendo: Realize uma reunião de trabalho e apresente estes resultados para toda a equipe agradecendo aos esforços individuais e de grupos. Comemore cada conquista e reconheça a todos aqueles que contribuíram para isso. Pessoas que se dedicaram ao trabalho merecem a oportunidade de comemorar e alegrar-se com as suas realizações. Lembre-se, não reconheça apenas as pessoas diretamente responsáveis pelas conquistas, reconheça também a todos que contribuíram em toda a organização, incluindo pessoal de suporte direto e indireto. Para que as pessoas dêem o melhor de si no futuro, elas devem sentir que sua dedicação realmente é importante para a organização.

4) Engajando: Por ultimo, faça o mapeamento das metas e principais desafios da equipe para o próximo ano e diga por que o atingimento e o crescimento da organização são importantes. Para que as pessoas estejam totalmente engajadas, elas devem sentir-se que estão evoluindo sistematicamente, não apenas trabalhando sem rumo em busca de um grande resultado para a organização.

Para obter uma liderança engajagora, outros dois pontos igualmente importantes devem ser observado ao longo do ano para garantir que o engajamento seja sistematizado, e não simples “oba, oba” de final de ano.

Ações da uma liderança engajadora:



Autonomia para tomada de decisão - O colaborador que é reconhecido como capaz de desenvolver melhorias no negócio e encontra espaço para fazer isso passa a levar a cabeça para o trabalho, e não apenas seus braços e suas pernas. Ele fica mais atento e esses pontos de atenção passam a ser seu foco de experimentação na busca de novas alternativas e resolução de problemas. A autonomia deve ser bem direcionada, o colaborador necessita saber claramente o que pode, e o que não pode fazer dentro de cada processo.





Alinhamento de propósitos - As pessoas precisam saber qual o propósito do que fazem, além de reconhecer esse propósito como relevante. Somente nessa condição as pessoas se dispõem a fazer algo mais e dedicar esforços adicionais e muitas vezes não solicitados. O colaborador que entende sua missão e a da empresa, ele extrapola, vai além e encontra meios de entregar o que a organização precisa. Isso ao mesmo tempo o satisfaz e o realiza profissionalmente. Desenvolver um trabalho significativo é a forma mais importante para manter as pessoas altamente engajadas, mesmo que o crescimento seja “uma pequena conquista”.

Grandes líderes são capazes de comunicar não só o que deve ser feito, mas porque é importante fazer a cada atividade. Isto significa comunicar a missão e valores da empresa e garantir que todos na equipe, entendam como o seu próprio trabalho pode contribuir para a evolução sistemática da organização. Estas ações combinadas com esforço do líder e feedback são importantes ferramentas impulsionadoras do engajamento, porque as pessoas querem sentir-se contribuindo para algo que seja importante em suas vidas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Mude sua forma de comunicar, mude seu mundo!

A comunicação humana nasceu provavelmente da necessidade dos homens de viver em sociedade, até nos mais primitivos estágios da civilização humana a comunicação se fez presente, desde o momento em que os homens passaram a viver em grupos, seja pela reunião de famílias, ou pela comunidade de trabalho, a comunicação tornou-se imperativa. Isto porque, somente através da comunicação, os homens conseguem trocar idéias, experiências e acumular informações. Imagine se todos que nascessem hoje tivessem ainda que inventar a roda, aprender a fazer fogo, a eletricidade ou até mesmo inventar o avião, o computador e a cibernética.
 
Tipos de Linguagem:
No processo de comunicação humana, utilizamos a linguagem que é todo sistema organizado de sinais que serve como meio de comunicação entre os indivíduos e transmitem informações. Elas podem ser: Linguagem Não-Verbal: Qualquer código que não utiliza palavra. Linguagem Verbal: Código que utiliza a palavra falada ou escrita
A comunicação Humana é então o processo pelo qual os homens se relacionam, transmitindo e recebendo idéias, impressões e imagens.
O esquema da comunicação
Existem vários tipos de comunicação: as pessoas podem comunicar-se pelo código Morse, pela escrita, por gestos, pelo telefone, por e-mails, internet, etc.; uma empresa, uma administração, até mesmo um Estado podem comunicar-se com seus membros por intermédio de circulares, cartazes, mensagens radiofônicas ou televisionadas, e-mails, etc.
Toda comunicação tem por objetivo a transmissão de uma mensagem, e se constitui por um certo número de elementos, indicados no esquema abaixo sobre os elementos Indispensáveis à Comunicação:

- Transmissor - aquele que transmite
- Receptor - aquele que recebe.
- Mensagem - o que temos a transmitir.
- Canal ou meio - processo usado na transmissão da mensagem.
- Código - linguagem utilizada (deve ser comum as pessoas que se comunicam).

O líder e o processo de comunicação humana
Como já apresentamos o processo de comunicação humana é complexo, vamos entender agora como o líder se relaciona com este processo e como fazer da comunicação uma ferramenta efetiva de gestão.

Conhecemos muitas pessoas com grande capacidade de comunicação, mas que não são líderes, mas você conhece algum grande líder que não saiba se comunicar de forma efetiva?

Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas ideias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as diferenças individuais, adequar-se ao contexto, apresenta a missão e visão, conduz a equipe para o atingimento de metas. Além disso, tudo é bem quisto, respeitado e admirado.

Estamos falando da capacidade do líder em se comunicar com os seus liderados (lembre-se que para haver um líder é fundamental que haja liderados), ou seja, outros seres humanos com seus objetivos pessoais, seus medos, suas necessidades, desafios a ser superado e com meta para ser atingida. Para o líder a habilidade de se comunicar é reflexo do seu poder pessoal de influenciar os seus liderados.

Uma das principais realizações que um líder pode ter, é ajudar as pessoas no seu processo de mudanças e através da mudança, vê-las prosperar e crescer, sem perder o foco na visão e missão da organização que esta inserido. Para exercer tal influência se comunicar de forma efetiva é uma necessidade vital.

Não existe segredo para uma boa comunicação. Sem dúvida, hoje, este tema tem sido cada vez mais discutido dentro das empresas por ser algo ainda considerado um dos seus maiores problemas. Evidente que onde existem pessoas, existe comunicação ineficaz.
Julgamos que sempre damos o nosso “recado” da melhor forma possível, porém, ainda precisamos rever alguns de nossos vícios de linguagem, pois a arte do diálogo vai além do estabelecimento de um contato gramatical correto. Há a necessidade de exercitar nossos recursos internos e externos para entender que não é um simples despejar de palavras.

A comunicação humana é sem dúvidas uma importante ferramenta de gestão para o líder, neste contexto compreender alguns de seus aspectos é de sua importância para seu aprimoramento gerencial. Uma importante pesquisa realizada por Albert Meriam e publicada em seu livro Silent Messages, trás uma informação relevante e surpreendente sobre a hierarquia dos meios de comunicação pela percepção do receptor, veja abaixo como ocorre.

Distribuição dos meios sobre o entendimento do receptor em um processo de comunicação:
• Linguagem não-verbal: 55%
• Tom da voz: 38%
• Palavras: 7%

Ao analisar estes números constatamos que em um processo de comunicação a escolha de belas palavras em um vocabulário rebuscado, pouco importam, já que as palavras propriamente ditas são responsáveis pela menor importância (7%) dentro do processo. Não é OQUE (palavras) falamos que faz a diferença, mas a FORMA (gesto, expressão corporal, tom da voz e etc) que falamos.

Voltando aos elementos básicos da comunicação, observe abaixo alguns pontos importantes para manter a efetividade da comunicação.

1. A responsabilidade de transmitir e se fazer entender é sempre do emissor: Mas o receptor tem obrigação de interpelar o seu emissor caso não tenha entendido a mensagem ou parte dela, por isso é importante para o líder que comunica uma tarefa manter o clima amistoso, para que o liderado pergunte em caso de não entendimento.

2. Só existe comunicação se a mensagem for entendida pelo receptor: A forma como a mensagem é emitida pouco importa, o relevante neste processo é o entendimento pelo receptor, ele é soberano nesta relação.

3. Antes de terminar a comunicação, deve ser verificado o entendimento: Para certificar-se que o receptor de fato entendeu a mensagem na integra o emissor deve perguntar o que ele entendeu ou para repetir partes mais relevantes da mensagem, isso garante que não houve ruídos e distorções de entendimento.

4. Não usar termos ou linguagens desconhecidos pelo receptor: Como o importante é o entendimento da mensagem, o emissor deve evitar o uso de gírias, expressões regionais, termos “americanizados”, assim como o uso da linguagem deve ser adequado ao publico alvo.

5. A forma como você se comunica se torna uma marca registrada: Como falamos, a comunicação é um importante atributo do líder, assim, ele será conhecido pela eficácia de suas comunicações, na verdade somos exatamente aquilo que transmitimos através de nossa comunicação no meio em que atuamos. Dentro de uma organização e na vida cotidiana os meios e os mecanismos utilizados pelas pessoas para se comunicarem as tornam únicas, ou seja, sua marca registrada.

Comunicar-se é ir ao encontro, é desprezar os julgamentos precipitados, dando chances para a troca de forma bilateral (via de mão dupla), propiciar um clima de confiança e bem-estar, utilizando a empatia na busca do processo de sinergia tão importante na organização e na condução de pessoas. Lembre-se de que a comunicação é ferramenta essencial do líder. Os excessos de intermediários, a escolha inadequada do local, preconceitos ou mesmo o uso do status como forma inibidora, tornam ineficaz qualquer método ou tentativa de estabelecer confiança e construção conjunta de conhecimento.

Comunicar-se bem é um exercício diário. Praticando-o, os resultados serão imediatos. Todos nós, líderes, devemos ter em mente que o sucesso de uma empresa seja ela grande, média ou pequena está na motivação gerada pela boa comunicação. Ter esta consciência é, sem dúvida, o diferencial do bom líder, daquele que faz o resultado acontecer de forma construtiva, transmitindo segurança e permitindo através de seus atos e palavras, reflexões para um esforço inteligente de todos.

Mude sua forma de comunicar, mude seu mundo e estabeleça sua marca pessoal, pautada na liderança amplamente reconhecida através de um processo de comunicação efetiva e bilateral.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Editor Arruda Consult

Fabio A. da S. Arruda

Doutor em Administração; Mestre em Administração de Empresas; MBA Executivo em Gestão de Pessoas com pós-graduação nas áreas de Engenharia de Produção, Gestão Estratégica, Gerenciamento de Projetos com Ênfase em Riscos, Gestão de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente; Bacharel em Administração de Empresas. É Professor de cursos de pós-graduação e MBA em diversas Instituições no Brasil. Experiência de mais de 18 anos como Gestor de Pessoas, Processos Operacionais e SSMA. Atualmente é Gerente de Saúde e Segurança Ocupacional na empresa Vale S/A. Atua também como Conselheiro Regional e Diretor de Fiscalização e Registros do Conselho Regional de Administração do Maranhão (CRA-MA). Autor dos livros “Manual de Lições Aprendidas em Saúde e Segurança do Trabalho”, “Estratégias de Capacitação X Acidente do Trabalho” e “Ferramentas de Gestão: da teoria à prática” pela editora Nelpa. Organizador da coletânea com 6 livros “Triangulação em Saúde e Segurança no Trabalho: engenharia, gestão e comportamento” pela editora Pascal. Coautor dos livros “Coaching: A solução” e “Capital Intelectual” pela editora SerMais, “Revolução” pela editora Literare Books e "Faces e Interfaces da Multieducação" pela editora Dialógica. Idealizador do Arruda Consult, página eletrônica que modera temas na área de gestão, motivação e carreira. 


Contatos:
- E-mail: adm.fabioarruda@outlook.com
- Ver publicações: acesse aqui

domingo, 21 de outubro de 2012

PDCA aplicado em reuniões é garantia de efetividade produtividade

Reuniões de trabalho servem para definir metas, monitorar desempenho, avaliar implementação, avaliar a performance, aproximar equipe, tomar decisões em grupo, decidir, criar, trocar ideias, falar de experiências, apresentar hipóteses, priorizar atividades, avaliar projetos, validar processos, definir procedimentos, escolher métodos, medir eficiência e eficácia, validar assuntos, realizar deliberações, reconhecer e solucionar problemas, atender clientes, alinhar a rota e mais, muito mais.

Como vimos as reuniões são de extrema importância para universo corporativo, pois fazem fluir os processos através de um conjunto sistematizado de ações e alinhamentos, porém estão no topo da lista de coisas que mais desperdiçam tempo no trabalho, e isso ocorre por serem muitas vezes mal preparadas e conduzidas. Nosso tempo este cada vez mais escasso, mas por outro lado, as reuniões parecem estar sempre mais longas e frequentes.

A falta de planejamento, delimitação previa e a banalização das reuniões fazem com que profissionais vão para reuniões sem uma agenda, sem saber o que vai ser discutido, autonomia necessária, o tempo de duração, quais são os objetivos do encontro e às vezes nem mesmo sabem ao certo o local da reunião. Isso tudo junto vai lavar sem duvidas alguma ao fracasso e improdutividade do encontro, que na soma de tudo é tempo "jogado no lixo".

A boa noticia!

Conduzir reuniões eficientes no ambiente de trabalho é um desafio constante e necessário para qualquer organização que deseja ter mais produtividade no seu dia-a-dia. Para tornar as reuniões efetivas e produtivas desenvolvi um check list baseado no método do PDCA que destaca todos os passos, que vão da fase de pré reunião, passando pela infraestrutura necessária, condutas esperadas no momento da reunião e ações de pos-reunião.

O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente de sua área de atuação. O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução de processos. Aplicamos este sistema em um check list que são passos para garantir efetividade e produtividade nas reuniões. Conheça abaixo.

Check list do PDCA aplicado para Reunião

PLAN (Pré-reunião)
• Elaborar pauta prévia;
• Definir os participantes obrigatórios e desejáveis;
• Definir data e local da reunião;
• Definir pauta (priorizada e cronogramada) e resultados esperados da reunião;
• Enviar pauta definitiva para todos os participantes com cópia para pessoas-chaves e gestores;
• Distribuir material para leitura prévia ou ata anterior (quando necessário);
• Estudar o material e elaborar material de apoio;
• Ensaiar / preparar-se para a condução;
• Reservar a sala ou auditório;
• Definir mesas e instalações conforme necessidade da reunião;
• Reservar equipamentos necessários (som, imagem e iluminação);
• Quando aplicável solicitar com antecedência lanches, coffee break, água e etc;

DO (Durante a reunião)
• Chegar no mínimo meia hora de antecedência no local programado;
• Verificar a sala, infraestrutura, equipamentos e testar som, links e visualização da apresentação no local;
• Quando aplicável, distribuir materiais de apoio, como papel e canetas;
• Começar e terminar no horário;
• Informar os procedimentos de segurança (rota de fuga, recursos disponíveis e contatos necessários em caso de emergência) e localização dos banheiros;
• Combinar as regras da reunião quanto a condutas gerais, utilização de computadores/celulares pausas etc;
• Seguir o tempo pré-estipulado para cada subitem;
• Abrir a reunião com um resumo do que será discutido;
• Definir papéis de relator (registros/ata) e cronometrista (atento aos horários);
• Seguir a pauta, encerrando um assunto antes de iniciar outro;
• Promover intervalos a cada 2 horas, no máximo;
• Envolver todos os participantes (não deixar ninguém disperso);
• Certificar-se de que todos estão conscientes das decisões tomadas;
• Agendar a reunião seguinte (caso necessário);

CHECK (Pós-reunião)
• Certificar-se de que todos os assuntos discutidos constam na ata;
• Enviar aos interessados o mais rápido possível a ata com ações, responsáveis e prazos.

ACT (Melhoria)
• Fazer uma analise critica sobre o andamento dos temas discutidos na reunião;
• Pedir a um dos participantes que lhe dê um feedback sobre sua condução;
• Encaminhar as ações que ficaram sob sua responsabilidade;
• Reiniciar todos os passos para a próxima reunião.

Sirva-se! Aplique o check list do PDCA nas suas reuniões e prepare para obter melhores resultados em suas reuniões.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Superando-se a cada novo dia

Ao longo da vida precisamos começar e recomeçar muitas vezes. Estas fases, embora difíceis e dolorosas, nos fazem crescer, amadurecer e nos preparam para a vida.




Embora seja natural o sofrimento, em determinados momentos parece que simplesmente é o fim, que não há como suportar tanta dor, que não haverá superação de tal sofrimento. Quantas vezes você já passou por situações assim?




Mas quando olhamos com um olhar descontaminado, enxergamos que altos e baixos fazem parte da vida e quanto maior nossa habilidade de adaptação a cenários favoráveis e desfavorais, menor será nosso sofrimentos ao nos depararmos com situações difíceis.

“Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrada” (Tati Bernardi)

A parábola da faixa preta

Imagine um lutador de artes marciais ajoelhado na frente do mestre numa cerimônia para receber a faixa preta obtida com muito suor. Depois de anos de treinamento incansável, aluno finalmente chegou a o auge do êxito na disciplina.

"Antes que eu lhe dê a faixa , você tem que passar por outro teste", disse o sensei.

"Eu estou pronto", responde o aluno, talvez esperando pelo último assalto da luta.

"Você tem que responder a pergunta essencial: qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"

"O fim da minha jornada", responde o aluno. "Última recompensa merecida por meu bom trabalho."

O sensei espera mais. É óbvio que ainda não está satisfeito. Por fim, o sensei fala: "Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano."


Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do sensei.

"Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?", pergunta o sensei.

"Ela é o símbolo da excelência e o nível mais alto que se pode atingir em nossa arte", responde o aluno.

O sensei não diz nada durante vários minutos, esperando. É obvio que ainda não está satisfeito .. Por fim, ele fala: "Você ainda não está pronto para a faixa preta. Volte daqui a um ano."


Um ano depois, o aluno se ajoelha novamente na frente do sensei. E mais uma vez o sensei pergunta: "Qual é o verdadeiro significado da faixa preta?"

"A faixa preta representa o começo – o início de uma jornada sem fim de disciplina, trabalho e a busca por um padrão cada vez mais alto", responde o aluno.

Sim. Agora você está pronto para receber a faixa peta e iniciar o seu trabalho disse sensei para o aluno.

Temos que reaprender, treinar nosso olhar, para sermos mais cuidadoso é preciso ter a capacidade de não ser tragado pela pressa do mundo. É preciso respirar fundo e desconfiar do óbvio. É preciso a curiosidade da criança aliada à paciência dos que já viveram muito.

Na maioria das vezes não é preciso mudar de país, de trabalho, de relacionamento, de amigos... Basta mudar a forma como olhamos para o mundo. Tudo pode se transformar. Alguns podem chamar isso de experiência. Eu chamo de maturidade.

Se quiser um bom lugar para começar, sugiro que anote um papel suas metas e objetivos para curto, médio e longo prazo, depois, vá até um espelho. Dê uma boa olhada para você mesmo e diga a você mesmo com um tom de voz firme “Você consegue!”, repita quantas vezes for necessário, até você acreditar.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mude seu foco: Saia do problema e mire na Solução

Hoje em dia, neste mundo competitivo de negócios onde a busca pela diferenciação em produtos e serviços, redução de custos, facilidades de relacionamento, lucratividade, fidelidade de clientes e a mais perfeita prática de gestão imperam, ainda vemos um contraponto. Muitos problemas para serem resolvidos.

É muito comum vermos equipes e gestores andando de um lado para outro coçando a cabeça (se ainda tiver cabelos) desesperados por conta de algum problemas, ou como dizemos normalmente “apagar um incêndio”.  Neste contexto a habilidade de solucionar problemas se torna um diferencial competitivo para profissionais de qualquer segmento ou estagio na carreira. 

A historinha abaixo é um convite para uma reflexão sobre a forma que normalmente encaramos os problemas seja na vida pessoal ou profissional.

Um paciente vai num consultório psicológico e diz pro doutor:

- Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo. Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima. Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima. Estou ficando maluco!

- Deixe-me tratar de você durante dois anos. - diz o psicólogo. - Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.

- E quanto o senhor cobra? - pergunta o paciente.

- 120 reais por sessão - responde o psicólogo.

- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.

Passados seis meses, eles se encontram na rua.

- Por que você não me procurou mais? - pergunta o psicólogo.

- A 120 reais a consulta, três vezes por semana, dois anos, ia ficar caro demais, ai um sujeito num bar me curou por 10 reais.

- Ah é? Como? - pergunta o psicólogo.

O sujeito responde:

- Por 10 reais ele cortou os pés da cama…

Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples, basta fazer a analise abrangente na busca de alternativas possíveis e avaliar também alternativas fora do convencional, é o "pensar fora da caixa".

Nesta fase, podemos lançar mão de diversas ferramentas, segue algumas: Diagrama de Causa Efeito, 5 porque, 6M, Método Causal, Diagrama de Arvore, Femea, Brainstorming, Protocolo da Causa Fundamental, Sologic, Espinha de Peixe de Ishikawa e várias outras amplamente disponibilizadas no mercado.

Associada as ferramentas da analise, também podemos utilizar um mecanismo próprio do ser humano, muito particular e altamente eficaz chamado “intuição”.

“Não existe nenhum caminho lógico para a descoberta das leis do Universo, o único caminho é o da intuição” (Albert Einstein)

Quer obter sucesso? Foque na solução ao invés de ficar se desgastando imobilizado no problema.

HÁ GRANDE DIFERENÇA ENTRE FOCO NO PROBLEMA E FOCO NA SOLUÇÃO!

domingo, 16 de setembro de 2012

O sucesso é o seu legado

Pare. Leia e reflita sobre a vida!
Este pequeno vídeo mostra a comovente e surpreendente luta de um ratinho para atingir seus objetivos, um pedaço de queijo. Trata-se de uma propaganda muito bem bolada. Assista.



Muitas vezes em nossa vida nos damos por vencidos, nos desanimamos, resmungamos e nos limitamos. Este vídeo e as fases abaixo são convites para olhar a vida de outra perspectiva, pela forma positiva realista e visionária.

O sucesso é o seu legado. Isso envolve tudo que você faz, diz ou pensa. Seja qual for o seu passado, planeje hoje e caminhe em direção ao futuro.
   
"A vida é maravilhosa se não se tem medo dela." (Charles Chaplin)

"Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito." (Machado de Assis)

"A vida só pode ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando-se para frente." (Soren Kierkergaard)

"A alegria evita mil males e prolonga a vida." (William Shakespeare)

"O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela." (Fernando Pessoa)

"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente." (Érico Veríssimo)

"Uma vida não questionada não merece ser vivida." (Platão)

"A vida vai ficando cada vez mais dura perto do topo." (Friedrich Nietzsche)

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida." (Vinícius de Moraes)

"Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida." (Anônimo)

"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." (João 14:6)

domingo, 29 de julho de 2012

Recebendo feedback por uma perspectiva positiva


Na administração e gestão de pessoas o feedback é um processo que consiste no provimento de informação a uma pessoa sobre o desempenho, conduta, ou retorno de ação executada por esta, objetivando reorientar ou estimular comportamentos futuros mais adequados. A palavra “Feedback” literalmente quer dizer “realimentar” ou “dar retorno”.


No processo de desenvolvimento da competência interpessoal o feedback é um importante recurso porque permite que nos vejamos como somos vistos pelos outros. É ainda, uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um indivíduo ou de um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de monitoria.

É uma importante ação administrativa que facilita a consolidação das ações e seus resultados; ou seja, garante retorno como desencadeador das ações sobre os seus resultados, projetando carreiras e melhorando performance.

Se o feedback é reconhecidamente bom pela grande maioria dos profissionais porque ele é tão pouco utilizado?

As respostas quando colhidas são as mais variadas, desde:
- O meu chefe não sabe dar um “bom” feedback;
- O que ele acha que esta dizendo?;
- Tudo o que ele disse não aproveitei nem 1%;
- Ele nunca presta atenção em mim e agora quer me cobrar algo;
- Aquele FDP do meu chefe só fala e nunca quer escutar;
- Não concordo com o que meu chefe fala, não me vejo assim.

As respostas são as mais variadas possíveis, mas será que queremos mesmo receber feedback? Será que estamos prontos para escutar o que outras pessoas pensam de nós? Será que queremos mesmo mudar?

O feedback deve ser recebido como um presente “super, hiper, ultra, mega, power” especial. Este momento deve ser transformado em uma oportunidade de conhecer qual é o impacto das suas atitudes perante outros e desta forma melhorar ou aperfeiçoar sua performance.

Demonstre interesse em que o fornecedor do feedback esta comentando e se achar interessante pergunte mais algumas coisas, quanto mais informações você tiver, mais fácil será o passo seguinte ao feedback, que é listar seus pontos fortes e fracos, suas necessidades de melhoria e oportunidades de crescimento.




Analise a figura ao lado que ilustra  como deve ser o processo de feedback. As etapas são estruturadas para proporcionar efetividade na interação tanto para o fornecedor quanto para o receptor do feedback, assim como a sua evolução esperada na escala.





Após receber o feedback o receptor tem duas opções e uma escolha deve tomada:

1ª - Não mudar com o feedback e ficar na defensiva: “Ele não sabe de nada!, o que ele falou não é para mim!, não me vejo assim!, não vou mudar!”. Optando por esta opção implica em também não mudar a forma pela a qual as pessoas te vêm e a tendência é piorar ou manter o mesmo resultado.

2ª - Mudar ou procurar o a intenção positiva do feedback: “O que tenho feito para que as pessoas me perceberem assim?, o que posso fazer para mudar esta visão?, de fato tenho sido assim?, preciso mudar!, quero evoluir!, quero ser visto diferente!”, vou mudar!”. Adotando esta opção de fato existe evolução e também mudará a forma pela qual as pessoas tem veem, conseguintemente evoluirá e terá resultados melhores e mais conscientes.

Por pior preparado ou mal intencionado que esteja o interlocutor do feedback, recomendo sempre ter em mente que todo feedback pode se transformar em algo muito positivo. Quem torna um feedback construtivo somos nós mesmos. Pense e interprete o que está sendo criticado, falado ou cobrado de uma forma a identificar pontos de melhoria. Uma vez identificados, planeje como tratar de demonstrar esforços para uma efetiva conquista de superar esta deficiência ou potencial mal explorado.

“Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas que não fez do que pelas que fez. Então solte suas amarras. Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas. Explore. Sonhe. Descubra!”
                                   (Mark Twain, escritor e humorista Americano, 1835 -1910)

sábado, 21 de julho de 2012

Se abra para novas perspectivas. Permita-se ir além!


Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente, as grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser, mas, de repente, vem o fogo.

O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor e a adversidade.

Pode ser fogo de fora:
  • Perder um amor;
  • Perder um filho, pai, mãe ou amigo;
  • Perder o emprego;
  • Ficar pobre;
  • Outras coisas ruins.

 Pode ser fogo de dentro: 
  • Pânico;
  • Medo;
  • Ansiedade;
  • Depressão;
  • E outros sofrimentos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.

Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. 

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.    
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.Não vão dar alegria para ninguém.

(O texto acima foi extraído do livro "O amor que acende a lua" de Rubem Alves) 

Se abra para novas perspectivas, permita-se ir além, você nasceu para vencer e o sucesso só advém através de um processo estruturado de planejamento e gestão. Planeje sua vida profissional e pessoal acesse aqui e desenvolva esta habilidade.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Looping do fracasso: 50% do ano já se passou e como estão suas metas elaboradas em janeiro?

Todo início de ano é a mesma coisa, fazemos planos, discutimos objetivos e traçamos metas para o ano que se inicia.

São exemplo de algumas das metas mais populares
Fazer mais exercícios físicos;           Ler um livro por mês;
Fazer um curso de inglês;                Reiniciar os estudos (qualquer que seja);
Estudar mais a bíblia;                      Melhorar a alimentação;
Formar uma poupança;                    Fazer dieta;
Emagrecer X’s quilos;                      Se dedicar mais aos amigos;
Se casar;                                           Etc, etc e etc.



O problema é quando várias metas que foram estipuladas no inicio do ano continuam no mesmo lugar onde nasceram, ou seja ficou apenas na imaginação. Quando isso ocorre o sentimento bom de construir o futuro e de melhorar a qualidade de vida dão lugar à sensação de fracasso.

É comum as pessoas até acharem que se comprometem com suas metas, mas nunca conseguem dar o pontapé inicial no planejamento, ficam postergando indefinidamente o dia de começar de fato a fazer o que se propuseram. Quando percebem, o tempo se foi, o ano acabou e junto com ele as possibilidades de colher os benefícios com o atingimento das suas metas.



Quando isso ocorre só resta replanejar as suas metas para o ano seguinte, conheço varias pessoas que ficam anos e anos neste circulo vicioso. Esta é a origem do looping do fracasso.

Por isso, a pergunta que fazemos é: se você resolveu estabelecer determinada meta o que o impediu de atingi-la?

A resposta pode esta no processo de definição da meta, muitas metas nascem morta, outro possível problema pode esta relacionado a deficiências ou falta de monitoramento da meta.

Meta nascida morta
Diz respeito as metas elaboradas sem sentido, na emoção ou sem alinhamento as expectativas futuras da própria pessoa. Abaixo segue 5 quesitos eficazes para elaboração de boas metas.

Quesitos para elaboração de Metas
M - Mensurável expressa em numero ou em ações palpáveis.
E - Específica traduzir o que se quer de fato.
T -Tempo deve ser definido um horizonte de tempo para atingimento.
A - Alcançável o atingimento deve estar dentro das possibilidades.
S - Significado Pessoal dever está em linha com sua visão, missão e valores.

Meta não monitorada
Após a definição da meta é preciso também instituir aquilo que os autores chamam de pontos de verificação ou simplesmente monitoramento da meta. Diz respeito ao acompanhamento evolutivo da meta, para sua meta não ficar perdia no universo é importante que ela este escrita e disposta em um local visível, além disso a cada 30 dias é necessário responder para você mesmo as 5 perguntinhas abaixo:

1. Minha meta esta andando ou esta paralisada?
2. De 1 á 10, quanto estou comprometido com minha meta?
3. Que evidencias eu tenho para comprovar que estou evoluído?
4. Qual o próximo passo para continuar rumo a minha meta?
5. Quando vou saber que atingi minha meta?

Não seja mais uma vitima do looping do fracasso, trace suas metas de forma consciente e as monitore forma efetiva. Como diz o ditado popular “O olho do dono que engorda o gado”.

Conheça também: Planejamento Estratégico Pessoal (PEP.C&P)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Planejamento Estratégico Pessoal (PEP.C&P)

A estratégia faz parte do bojo da administração há muito anos, Sun Tzu entre 400 e 320 a .C na China escreveu o livro “A arte da guerra”, considerado o “pai” da estratégia seu livro ainda hoje é utilizado para trabalhos acadêmicos e já lido por executivos do mundo inteiro.

Planejamento Estratégico Pessoal é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos, seleção de ações e sua execução, levando em conta as condições internas e externas à pessoa, assim como, sua evolução esperada, são estabelecidas premissas básicas que a pessoa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentabilidade.

Pensando em potencializar o ser humano nas dimensões Vida Pessoal e Carreira, desenvolvi uma ferramenta simples, objetiva e efetiva para realizar o planejamento e desenvolvimento. Utiliza a metodologia do planejamento estratégico adicionando uma auto-avaliação nas 7 competências criticas para o sucesso com possibilidade de inclusão de PA (plano de ação).


A ferramenta PEP.C&P (Planejamento Estratégico Pessoal: Carreira & Vida Pessoal) possibilita à formulação de objetivos e metas para a seleção de planos de ação, levando em consideração as condições internas e externas à pessoa, assim como, sua evolução esperada, a ferramenta foi desenvolvida em excel o que permite a geração automática de gráficos para acompanhamento da performance.



O PEP.C&P - Planejamento Estratégico Pessoal: Carreira & Vida Pessoal é dividido em 7 etapas simples, em uma única pagina.

1ª Etapa: IDENTIFICAÇÃO INICIAL - Nesta etapa deve ser descrito os dados do dono do planejamento estratégico, contém campos para descrever o nome, formação, profissão e espaço para inclusão de foto.

2ª Etapa: MINHA MISÃO - É a finalidade da existência, ou seja aquilo que define o significado a essa existência. Liga-se diretamente aos seus objetivos principais, e aos motivos pelos quais você vive (sua razão de ser). A missão é algo perene e sustentável.

2ª Etapa: MINHA VISÃO - É aquilo que se espera ser ou alcançar (realizar objetivamente) em um determinado tempo e espaço, normalmente é um prazo longo (pelo menos 5 anos). A Visão deve ser inspiradora, clara e concisa.

4ª Etapa: MEUS VALORES - Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações. Normalmente, os valores são compostos de regras morais que são a base para seus atos e motivações. O Valores podem ser natos ou adquiridos, porém inegociáveis.

5ª Etapa: ANALISE DO SWOT EM MINHA VIDA - Trata-se de uma ferramenta para tomada de decisão e formulação de estratégia. A Matriz do SWOT usa uma planilha para coletar informações de pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças no ambiente interno e externo à pessoa.

Descrição da Matriz do SWOT
6ª Etapa: AUTO-AVALIAÇÃO NAS 7 COMPETÊNCIAS CRITICAS PARA O SUCESSO - Ao mesmo tempo em que o profissional necessita possuir diversas capacidades e possuir uma visão holística é requerido também competências (Conhecimento, Habilidades e Atitudes). Para traçar um plano de ação consistente é necessário que seja realizada uma auto avaliação sincera nas 7 competências criticas para o sucesso. Lembre-se a ideia é reconhecer os pontos com oportunidade de melhoria e traçar um plano de ação efetivo. Conheça mais sobre estas competências acessando o aqui.

7ª Etapa: MEUS OBJETIVOS E METAS - A meta é um posicionando desejável no futuro, se esforçado para implementar as condições (ações). Meta não é a mesma coisa que objetivo e vice-versa, a meta é um objetivo traduzido em termos quantitativos (valor e prazo). Exemplo de objetivo: Comprar a casa própria. Exemplo de meta: Comprar uma casa de R$ 150.000,00 até Jan/2013.

Quesitos para elaboração de Metas
M – Mensurável expressa em numero ou em ações palpáveis.
E – Específica traduzir o que se quer de fato).
T – Tempo deve ser definido um horizonte de tempo para atingimento.
A – Alcançável o atingimento deve estar dentro das possibilidades.
S – Significado Pessoal dever está em linha com sua visão, missão e valores.

Baixe aqui o arquivo em Excel e faça o planejamento de sua vida.

"As escolhas e as mudanças são partes integrantes dos seres humanos" (Fabio Arruda)

Muito sucesso!

sexta-feira, 29 de junho de 2012

7 Competências Criticas para o Sucesso em qualquer Emprego

Em um mundo competitivo e em constante evolução além da educação formal adquirida através dos cursos de aperfeiçoamento, técnicos e universitários é requerido cada vez mais dos profissionais contemporâneos ter competência que é o tão conhecido CHA (Conhecimento, Habilidades e Atitudes).

·  Conhecimento informação adquirida através de estudos ou pela experiência que uma pessoa utiliza “Saber”

·  Habilidade é a capacidade de realizar uma tarefa ou um conjunto de tarefas em conformidade com determinados padrões exigidos pela organização “Saber fazer”

·  Atitude comportamento manifesto que envolve habilidade e traços de personalidade, diretamente relacionado com o querer e a ação “Querer fazer”




Se destaque no meio da multidão
Ao mesmo tempo em que o profissional necessita possuir diversas capacidades e possuir uma visão holística é requerido também que este mesmo profissional se destaque dos demais em algum aspecto, listaremos abaixo as 7 competências criticas para o sucesso profissional em qualquer cargo, empresa ou ramo de atuação. Sirva-se delas sem moderação!

1. Auto-motivação: Capacidade de se motivar continuamente, independente das situações adversas ou contratempos que possam ocorrer em suas vidas. Hoje é mais importante para as empresas os profissionais que se motivam sozinhos, independente de qualquer bônus no salário, encorajamento dos superiores ou mesmo de palestra motivacionais.

2. Bom humor: Arte de gerenciar o próprio estado de espírito, para enfrentar o trabalho do dia a dia e a vida pessoal, mantendo harmonia interior e alegria de viver. A alegria e o bom humor nas relações de trabalho abrem portas e geram oportunidades.

3. Produção de conhecimento: Capacidade de crescer profissionalmente, adquirindo conhecimentos relativos à sua profissão, e que sejam relevantes para a organização em que trabalha, como também para sua carreira em particular.

4. Liderança: Capacidade de influenciar pessoas e tirar o melhor delas, levando-as a serem competentes e motivadas por trabalharem em equipe.

5. Relacionamento Interpessoal: Capacidade de se comunicar com as pessoas em geral de forma eficaz, conviver bem, manter um bom clima no ambiente organizacional. O relacionamento interpessoal gera networking e consequentemente maior produtividade, pois o trabalho na atualidade é cada vez mais realizado em grupos, e ter boas relações faz fluir os processos.

6. Criatividade: Capacidade de criar e perceber coisas novas, gerar novas maneiras de fazer tarefas, reinventar métodos, ferramentas, sistemas, produtos, formas de trabalhar e melhorar os processos.

7. Capacidade de sonhar: Exercício de imaginar coisas impossíveis e criar condições para realizá-las. É manter um alvo desejado (sonho) e através de ações tangíveis (metas) fazer o desejo tornar-se realidade pelas ações, esforços, trabalho, imaginação, persistência e pela fé. 

Nota: Para desenvolver essas competências você também pode lançar mão de 3 ferramentas:
- Fazer uma auto-avaliação para mapear seus pontos fortes e fracos;
- Solicitar feedback de colegas de trabalho, clientes e superiores;
- Fazer cursos especializados ou procurar a consultoria de um coach para se desenvolver.

Evidentemente que existem outras competências necessárias ao desenvolvimento de uma carreira que o profissional necessita esta atento, mas estas sete competências apresentadas certamente terão um peso fundamental para projetar sua carreira para sucesso profissional. Siga em frente e muito sucesso!

sábado, 23 de junho de 2012

Entrevista de Emprego: Seja Estratégico!


Estamos em um mercado de trabalho extremamente competitivo, instável e globalizado onde para se obter êxito não basta ter conhecimento técnico ou ter uma boa formação universitária, também é requerido competência (CHA: Conhecimento, Habilidade e Atitude) em grande escala.

Na entrevista de empregado o desempenho comportamental e a postura do candidato são fatores que influenciam na decisão dos selecionadores. O candidato precisa estar preparado para expor as suas qualificações de forma competitiva e efetiva. Para tal, é importante seguir certos padrões comportamentais que irão colaborar na conquista desta nova oportunidade.

Abaixo vamos responder 8 perguntas que são partilhadas pela maioria dos candidatos no processo seletivo.



1) Como devo agir?
Tente ser bastante natural e participativo. Procure não dar respostas monossilábicas, como "sim", "não" e "já". Demonstre interesse e motivação em conseguir a vaga.




2) Como driblar a insegurança?
Procure se preparar, consultando informações sobre a empresa na internet, jornais ou com amigos. Conhecimentos a respeito da vaga e do local de trabalho pretendidos vão proporcionar maior segurança.


3) O que fazer com o nervosismo?
Evite atitudes que demonstrem tensão, como roer as unhas, passar a mão constantemente no cabelo ou morder os lábios. Lembre-se de que a entrevista é a fase em que o selecionador analisa seu comportamento.



4) Como devo tratar o entrevistador?
Procure encontrar um meio-termo. Não tente ficar íntimo, dando "tapinhas" nas costas da pessoa, mas também não se mostre tímido demais, a ponto de cumprimentá-la sem olhar no rosto. Seja educado.


5) Como "vender" minhas qualidades?
Fale com clareza e dê respostas diretas sobre suas características, atributos pessoais e técnicos. Exemplificar falando de experiências anteriores e situações que teve que exercer alguma competência especifica ajuda. Não tente "enrolar" o entrevistador e não exagere. Falar de si mesmo sem parar pode parecer egocentrismo.





6) Que atitudes podem me prejudicar?
Não coloque o cotovelo na mesa e nem deixe seus pertences pela sala, por exemplo. Evite também atos que demonstrem "desleixo", como se esparramar na cadeira ou mascar chiclete. Chegue pelo menos 15 minutos antes do horário marcado para a entrevista.


7) O que devo vestir?
Procure usar uma roupa que se adapte à vaga que está disputando. Não adianta vestir terno para uma entrevista em uma agência de publicidade que adota um estilo mais informal ou ir com um modelo ‘descontraído‘ a uma empresa mais conservadora, uma boa dica é observar o estilo do seu entrevistador ou dos outros empregados da empresa.





8) E quanto a tatuagens e cabelo comprido para homens?
Empresas mais tradicionais costumam fazer ressalvas e pedir que os contratados mudem o visual, dependendo do cargo. Conhecer bem a cultura da empresa é uma forma de saber como ela trata essas questões.


Quando se trata de relacionamento humano, não existe uma receita de bolo pronta, mas informação é sempre o caminho para a efetividade.

Muito Sucesso!   
Conheça também o texto: 5 Etapas para Elaborar seu Currículo!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Empresas Sociais no Brasil: Utopia ou Tendência?

Achei tão interessante esta reportagem exibida no programa Mundo S/A da Globo News que decidi compartilhar e decorrer um pouco mais sobre o tema “Empresas Sociais”. Eu conheci o assunto ainda na graduação, onde fizemos um pequeno seminário sobre o tema, lembro que foi um dos mais polêmicos que participei, mas vamos em frente.

O conceito de empresa pode ser definido como um grupo integrado por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços visando o lucro financeiro. A empresa social por sua vez também parte de um projeto econômico e a necessidade da busca do lucro. Entretanto, na empresa social o projeto econômico e os excedentes financeiros não são uma finalidade em sim, mas um meio a serviço de um projeto social.
Este novo conceito de empresa surgiu nos Estados Unidos, Itália e na Bélgica no início da década de 90 por meio de fundações e de escolas de negócios conceituadas como a Universidade de Harvard e tem como sua principal característica a centralização do lucro reinvestido na empresa ou na coletividade para fins sociais. A empresa social se caracteriza, portanto, por substituir o econômico pelo social o lucro é reinvestido em projetos para melhoria da qualidade de vida das pessoas. A ideia é de tirar proveito dos métodos usados no setor a fins lucrativos para financiar e reforçar setores sem fins lucrativos.
Considero que com a ascendência da globalização, velocidade das informações, tecnologia acelerada, forte apelo para as questões de sustentabilidade e de responsabilidade social, fazem com que novas tendências surjam. O capitalismo que impara há muitos anos nunca encontrou tantos obstáculos, as questões voltadas para o social têm tomado cada vez mais espaço e a sociedade esta se politizando e cobrando seus direitos. Neste cenário surgem as “empresas sociais”, que abrem mão do lucro para fazer da empresa um agente de melhorias para a sociedade.
Trazendo para nossa realidade brasileira, acredito que empresas sociais vão esbarrar em varias questões que podem no curto e no médio prazo serem limitadores para que este conceito se instale no Brasil. Nossa cultura é imediatista, ou seja, visa a maximização do lucro em um pequeno espaço de tempo. Sem falar da corrupção, do famoso “jeitinho brasileiro” e do custo Brasil. Estes fatores foram responsáveis pela completa falência das ONGs, que hoje são vista como verdadeiros sistemas de lavagem de dinheiro e de corrupção, apesar da “ideia” ser muito boa a “pratica” foi totalmente corrompida.
A cada dia devemos acreditar em mudanças, apesar de toda esta “negatividade” relatada, sou confiante que negócios voltados para o social são sustentáveis e que vão se tornar cada vez mais fatores críticos de sucesso para o futuro das organizações brasileiras. 

sábado, 16 de junho de 2012

Aprenda a elaborar um Orçamento Financeiro Doméstico

Os tempos atuais são difíceis, complexos prometendo grandes transformações no mundo inteiro, incluindo obviamente as nossas finanças. Ninguém sabe hoje em que direção estaremos nos encaminhando amanhã. Por esta razão falar em planejamento das finanças pessoais em todas as fases da vida dos seres humanos é tão necessária, diante desta realidade listamos uma hierarquia de ações que devem ser adotadas em cada etapa da vida para se atingir uma vida financeira com maior previsibilidade de êxito. Conheça e avalie na figura abaixo o ciclo da vida financeira.

Você já teve alguma destas sensações?
• Não saber para onde está indo o seu dinheiro;
• O mês ainda não chegou ao fim e seu dinheiro já acabou;
• Comprou algo que não necessitava;
• Caiu em uma armadilha e que se enrola mais à medida que luta para sair.

Se isso já acorreu com você ou identificou que esta isso esta ocorrendo em sua vida significa que é hora de tomar algumas atitudes e mudanças de hábitos financeiros.

Vamos apresentar neste texto como fazer um Orçamento Financeiro Doméstico, trata-se de uma ferramenta extremamente simples e eficaz, porém deferente do que muitos pensam não é só "anotar as despesas realizadas". Orçamento envolve planejar os gastos, definir as necessidades, eleger as prioridades. A adoção desta ferramenta irá ajudar a traçar o seu perfil financeiro, identificar para onde esta indo o seu dinheiro, fornecer subsídios para a definição e atingimento das suas metas.

Outro ponto importante é estabelecer objetivos comuns e conversar francamente sobre as finanças com toda a família, este é o caminho para que cada um esteja comprometido e faça sua parte.

Etapas para a elaboração do Orçamento Financeiro Doméstico:

1. Identificação das despesas: identificar para onde está indo o seu dinheiro, discrimine todas as despesas fixas: luz, gás, água, telefone, aluguel, condomínio, transporte, educação, assistência médica, alimentação, e outras. Considere, também, despesas eventuais, como: remédios, consertos em geral, cabeleireiro, oficina mecânica, lazer, vícios, prestações, taxas, impostos, outras.

2. Identificação das fontes de rendas: descrimine todas as entradas, ou seja, a composição das receitas: salário, comissões, pensão, rendas, etc. utilize o valor líquido recebido.

3. Analise de oportunidade: avalie cada item de despesa, identifique oportunidades de redução, estabeleça prioridades, determine metas para cada membro da família.

4. Faça o balanceamento: Avalie a relação entre as receitas e as despesas mensais: receitas (-) despesas. Revise as metas até chegar a sobras condizentes com seus planos para o futuro.

O gerenciamento adequado das finanças pessoais é o diferencial entre sonhadores e realizadores. O planejamento financeiro pode fazer mais por suas finanças do que vários anos de trabalho gastando sem a devida precaução.

Para ter uma vida financeira em equilíbrio: “Conheça a si próprio, e identifique aspectos positivos e negativos de suas ações cotidianas”.

Escolha um dos modelos de Orçamento Financeiro Doméstico em planilha de excel para baixar.

Modelo Completo
Modelo Simplificado