domingo, 24 de fevereiro de 2013

Líder seja ético, seus subordinados estão espelhando você

A compreensão da conduta humana no contexto de um mundo em transformação é marcada pelo estreitamento das relações de mercado e pelo impacto da Revolução Tecnológica e da Era da Informação. No que diz respeito as relações humanas no ambiente de trabalho é natural que cada organizacao construa suas próprias normas e principios voltadas para os seus interesses .

Neste contexto ética é indispensável a todo profissional, pois, na ação humana, o "fazer" e o "agir" estão integrados. O "fazer" diz respeito à competência, à eficiência e eficácia que todo profissional deve possuir para desempenhar bem a sua profissão. O "agir" refere-se à conduta deste profissional, ao conjunto de atitudes que deve este, assumir na execução de sua profissão.

A ética profissional é um conjunto de atitudes e valores positivos aplicados no ambiente de trabalho. A ética no ambiente de trabalho é de fundamental importância para o bom funcionamento das atividades da empresa e das relações de trabalho entre os funcionários.


"Para que haja conduta ética é preciso que exista o agente consciente, isto é, aquele que conhece a diferença entre bem e mal, certo e errado, permitido e proibido, virtude e vício". (CHAUÍ, 1997).


O líder deve ser este “Agente Consciente” dentro da organização, sendo honesto em qualquer situação, nunca fazendo algo que não possa assumir em público, sendo humilde, tolerante e flexível. Agindo assim, será admirado pelos colaboradores e estará exercendo a verdadeira liderança pelo exemplo.
 
Então, se o líder é ético nas suas relações de trabalho e possui o caráter como característica. É provável que o mesmo deve acontecer dentro da organização, pois o desempenho do funcionário está intimamente relacionado com o caráter e a personalidade da gestão. O mesmo ocorre quando a liderança é descomprometida e não quer “nada com nada” de algum modo, grande parte dos funcionários também não se importam. A grande verdade é que o colaborador reflete a sua organização, e a organização reflete na vida pessoal do trabalhador.

Vídeo 01: Pai. Eu estou te observando 


 Vídeo 02: Exemplo


História: Pai e filhos no parque
Numa tarde de domingo, o pai e seus dois filhos chegam ao parque de diversões, e dirigem-se à bilheteria, onde o pai pergunta:
- Olá, boa tarde. Quanto custa a entrada?
- São R$20,00 para o senhor e para qualquer criança maior de seis anos. A entrada é grátis se eles tiverem seis anos ou menos. Quantos anos eles têm?
- O menor tem três anos e o maior sete anos – respondeu o pai.
O rapaz da bilheteria então comentou:
- Poxa, se tivesse me dito que o mais velho tinha seis anos, eu não notaria a diferença, e você poderia ter economizado R$ 20,00.
- O pai então respondeu: É verdade, talvez você não notasse a diferença, mas meus filhos saberiam que eu menti.

  Os dois vídeos e a história apresentada são muito interessantes e ilustram bem o tema, ambos apresentam a relação de influencia das atitudes dos pais nas ações e formação do caráter dos filhos. Acredito que o líder dentro da organização apresenta um nível similar de influencia para os seus subordinados e nas relação de trabalho.


Saiba identificar atitudes éticas no dia-a-dia corporativo e as vantagens que a ética proporciona nas relações de trabalho.

Vantagens da ética aplicada ao ambiente de trabalho: • Maior nível de produção na empresa;
• Favorecimento para a criação de um ambiente de trabalho harmonioso, respeitoso e agradável;
• Aumento no índice de confiança entre os funcionários.

Exemplos de atitudes éticas num ambiente de trabalho:
• Educação e respeito entre os funcionários;
• Cooperação e atitudes que visam à ajuda aos colegas de trabalho:
• Divulgação de conhecimentos que possam melhorar o desempenho das atividades realizadas na empresa;
• Respeito à hierarquia dentro da empresa;
• Busca de crescimento profissional sem prejudicar outros colegas de trabalho;
• Ações e comportamentos que visam criar um clima agradável e positivo dentro da empresa como, por exemplo, manter o bom humor;
• Realização, em ambiente de trabalho, apenas de tarefas relacionadas ao trabalho;
• Respeito às regras e normas da empresa.


Ética e Caráter não se ensinam, são vivenciados!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tem pessimistas no seu trabalho. Então, fuja deles!

Em nossas relações cotidianas e no ambiente corporativo, conhecemos e convivemos com pessoas de todos os tipos, orientações e crenças, porém existe um tipo em especial que devemos evitar, diminuir o convívio ou investir para que ela mude, estamos falando aqui de pessoas pessimistas.

O pessimismo é um estado de espírito contrário ao otimismo, que se caracteriza por se ver as coisas sempre pelo lado negativo.

Segundo o dicionário Aurélio o pessimismo é a "disposição de espírito que leva o indivíduo a encarar tudo pelo lado negativo, a esperar de tudo o pior".

No âmbito filosófico, refere-se a um caráter das doutrinas metafísicas ou morais que afirmam a supremacia do mal sobre o bem e costumam levar à adoção de uma atitude geral de escapismo (fulga), imobilismo (não tomar ação) ou conformismo (aceitar facilmente sem lutar).

Luiz Marins em seu livro “Livre se dos corvos e cuidado com os sugadores de energia” conta que “Corvos” são pessoas que vivem ao nosso lado dizendo que as coisas estão ruins, só vão piorar e que não vão dar certo, não vão acontecer. São aqueles para quem todo mundo é desonesto e mal intencionado. São aqueles só falam mal dos outros. São os que não conseguem conter a sua inveja e destilam maldades sobre os colegas de trabalho, amigos e parentes o tempo todo.

“Corvos” são aqueles que não participam de nada na empresa e ainda chamam os que participam de “puxa-sacos”. “Corvos” são os que fazem ironia e gozação de tudo o que acontece de inovador e que não tenha sido idéia deles próprios. Os que fazem piadinhas de mau gosto sobre os colegas mais humildes. “Corvos” são os que humilham seus colegas ou subordinados. São os chefes que só sabem criticar e nunca elogiam. Que se acham “os bons” e para quem todo mundo é ignorante. “Corvos” são os que não admitem opiniões diferentes das suas.

“Corvo” enfim, você sabe quem é. É essa pessoa que está na sua cabeça agora! Livre-se dele ou dela!

Não dá para trabalhar hoje ou mesmo viver hoje com alguém puxando você para trás ou para baixo o tempo todo. Esses “sugadores de energia” tiram de nós a vontade de empreender, de trabalhar, de atender clientes, de inovar, de crescer. Quando menos esperamos estamos “intoxicados” pela negatividade e maldade desses “corvos” que vivem da carniça alheia e não enxergam a sua própria condição de ser inferior que quer culpar o mundo pelos próprios fracassos visíveis ou ocultos. Todo “corvo” é, na verdade, um infeliz espalhando sua infelicidade.

Não deixe de pensar numa maneira de viver e trabalhar com pessoas sadias, positivas, “pra cima”. Pessoas que vendo a parte difícil ou negativa da vida (que é claro existe) sejam também capazes de enxergar o lado positivo, o mundo além das desgraças e que nos ajudem com seu entusiasmo a vencer os desafios destes tempos loucos em que vivemos.

Livre-se dos “corvos” da sua vida. Cuidado com os “sugadores de energia”!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cuide das suas Relações Humanas no Trabalho

O ambiente de trabalho é onde passamos a maior parte do nosso tempo, até mais do que com a nossa família, e por isso é importante haver uma cedência de todas as partes envolvidas para que o ambiente seja o melhor possível. No local de trabalho as relações humanas são testadas, trabalhadas e exercitadas a todo tempo, pois costuma ser uma fonte óbvia de novos contatos sociais da vida adulta, pois os interesses, conflitos e problemas são compartilhados e vivenciados entre colegas.

Temos que fazer amigos
Com a correria do dia-a-dia e as mudanças normais de rotina que todos vivenciam ao longo da vida cotidiana, fica cada vez mais complicado ter tempo e disposição para cultivar amizades. E, para piorar, os amigos que acabam ficando para trás não costumam ganhar nenhum “substituto”. Estamos ficando cada vez mais isolados, por isso temos que aproveitar o convívio no ambiente coorporativo e nos dar bem com os colegas ou quem sabe formar uma amizade verdadeira.

No seio profissional as relações humanas são extremamente importantes para desinibir e criar auto-estima, por isso saia de vez em quando do seu posto de trabalho para falar com colegas e crie relações de mais proximidade. Tire um tempo para as relações humanas: bate-papo na chegada, pausa para café, almoçar junto, rhappy hour no final, adiciona-los em redes sociais são bons exemplos.

Para fazer novas amizades o principal é ser você mesmo, agir naturalmente, ser educado e simpático. Converse o suficiente, não fale demais e nem exagere em brincadeiras. Não se envolva em grupos fechados e nem em cochichos e fofocas isso pode arruinar a sua imagem e torná-lo uma pessoa desconfiável, mal falada e mau caráter. Confiança é a base pra qualquer relacionamento, por isso mostre confiança e seja literalmente confiável. No começo pode parecer complicado, às vezes têm a impressão que naquele lugar todos te olham torto e que você não irá se dar bem com aquelas pessoas, mas você logo perceberá o quanto as pessoas podem ser gentis e confiáveis!

É claro que ter amizades no ambiente profissional não significa passar horas conversando e deixar as responsabilidades de lado. Pelo contrário, o incentivo às amizades é uma forma de ajudar a tornar o ambiente profissional mais agradável, desenvolver os relacionamentos e tornar a vida melhor. “O ambiente laboral tem suas exigências profissionais e temporais, sendo assim, é preciso deixar as conversas mais longas para o horário do almoço ou para o fim do expediente”, aconselha Dante.

Entretanto, o questionamento a respeito das amizades no trabalho é bastante comum. Durante muito tempo, os métodos considerados ideais para administrar as empresas determinavam que o local de trabalho deveria estar ligado somente à produção, deixando de fora a vida pessoal (como se isso fosse possível).

Para Dante Ricardo Quadros, psicólogo organizacional, as pessoas ficam a maior parte da vida dentro das empresas e elas se tornam um lugar natural para encontrar pessoas com quem conviver. “Ter alguém para trocar ideias se torna prazeroso, uma vez que é possível abordar não só assuntos pessoais como os de trabalho. Essa situação agradável tende a trazer resultados que são reconhecidos pelos chefes, tornando a execução dos serviços uma verdadeira paixão, uma vez que a pessoa passa a ver o seu trabalho com um real significado”, afirma.

Não podemos fazer inimigos
Por outro lado, segundo Max Gheringer o sucesso consiste em não fazer inimigos e aponta 3 regras para melhorar as relações humanas.

Regra número 1: colegas passam (e chefes também), mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de cargo ou de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar como você está e sempre reclama porque sumiu. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos, na verdade teve colegas e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é. A Lei da Perversidade Profissional diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é possível que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos amigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória, e segundo ditado popular (bem popular mesmo).

"Os amigos vem e vão, os inimigos se acumulam...."